Vários níveis de sedação oferecem vantagens significativas para facilitar intervenções a pacientes submetidos a procedimentos médicos ou cirúrgicos invasivos. Esses níveis abrangem da ansiólise à anestesia geral, fornecendo um espectro de efeitos sedativos para atender às necessidades específicas do paciente. A ansiólise reduz a ansiedade e é alcançada por meio de sedação mínima, permitindo que os pacientes permaneçam acordados e responsivos enquanto se sentem mais relaxados durante o procedimento. Este nível pode beneficiar procedimentos menores ou testes diagnósticos nos quais a cooperação do paciente é essencial. A sedação moderada ou consciente induz a maior relaxamento e sonolência, sendo geralmente alcançada com benzodiazepínicos ou opioides. Embora os pacientes possam apresentar diminuição da consciência e da capacidade de resposta, ainda podem manter certos reflexos de proteção e responder a comandos verbais. A sedação profunda representa um nível mais profundo de sedação, beirando a anestesia geral, em que os pacientes ficam inconscientes e não responsivos, exigindo assistência para manutenção de suas vias aéreas e monitoramento cuidadoo dos sinais vitais.
O primeiro estágio é a indução, na qual anestésicos potentes são administrados para produzir inconsciência. Opioides também são administrados para alívio da dor durante esse estágio. O objetivo é atingir um estado de depressão reversível no SNC. Uma vez concluída a indução, começa a manutenção. Esse estágio envolve o uso sustentado de anestésicos por administração intravenosa ou inalação. O monitoramento é crucial para garantir o equilíbrio adequado dos medicamentos usados. O estágio final é a recuperação, que começa com a cessação do anestésico e continua até que os reflexos protetores e as funções fisiológicas do paciente (como respiração espontânea, pressão arterial e frequência cardíaca) retornem completamente. Ao longo do processo, a anestesia produz uma depressão descendente do SNC, com funções superiores sendo perdidas primeiro e áreas inferiores sendo progressivamente afetadas.
Guedel (1920) descreveu os quatro estágios da anestesia com éter, a saber: analgesia, delírio, anestesia cirúrgica e paralisia medular, dividindo o terceiro estágio (anestesia cirúrgica) em quatro planos com base nas respostas fisiológicas. Atualmente, o anestesiologista avalia a profundidade da anestesia observando as respostas a estímulos dolorosos e monitorando as funções cardíaca e respiratória. Além disso, as respostas fisiológicas aos anestésicos gerais dependem da concentração alveolar mínima — usada para indicar a potência dos gases inalatórios — e diminui na idade acima de 50 anos, correlacionando-se com o coeficiente de partição óleo/gás.
Do Capítulo 13:
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